quarta-feira, 18 de julho de 2007

GOLPE NO CORAÇÃO


Já estávamos em um clima de reflexão interior em nosso estúdio, ensaiando para o show de Garanhuns, muito sensibilizados com o terremoto que aconteceu ontem no Japão. Quando soubemos, praticamente em tempo real, do acidente do vôo JJ 3054 da TAM, ficamos chocados com a violência e com a fatalidade desse evento.

É muito difícil falar sobre o que sentimos. Agora há pouco, descobrimos que nosso amigo Richard, de Santa Maria, também estava no vôo.

Fica aqui registrado nosso sentimento por todas essas pessoas que, de forma tão súbita, perderam sua vida.

Deus ilumine a todos que se foram. E especialmente aos familiares e amigos desejamos muita força nesse momento.

Rodrigo, Vinicius e Gustavo

terça-feira, 17 de julho de 2007

TREMOR NO JAPÃO


Muitas catástrofes estão acontecendo no mundo. São de ordem geológica, psicológica, política, econômica, social, etc. Em todas as áreas, vivemos calamidades nesses tempos.

Os fatos estão falando por si mesmos. Os fabricantes de refrigerantes já possuem suas marcas de "água" levemente saborizadas para vender, uma vez que a água pura já é um produto exótico e difícil de se obter, especialmente em escala industrial.

Os eixos da terra estão se deslocando, os trópicos estão indo em direção aos pólos e vice versa. Essa mudança de eixos, nessa escala planetária, é incompreensível quando se ignora que o planeta faz parte de um sistema vivo, em movimento, composto por muitos astros e forças que desconhecemos.

O homem contemporâneo matou a mística, matou os deuses, mas acredita em si mesmo, colocou-se num altar e adora o ego, a personalidade. Quem só vê a si mesmo jamais poderia compreender esses fatos de dimensão interplanetária.

As culturas humanas nunca ignoraram os astros, nunca deixaram de perceber os sinais, por muito sutis que fossem, da natureza. Perder esse contato consigo mesmo transformou nossa geração numa humanidade fria, dormente, insensível, viciada. Nem com os estímulos mais grotescos (como um terremoto ou tsunami) se consegue perceber, hoje em dia, o que está acontecendo.

Passaremos por mudanças radicais na superfície do globo terrestre. Há que se compreender essa mudança, pois atingirá a todos nós. Não há tempo para se viver em ilusões, daí a necessidade de despertar para a vida, despertar a consciência para um mundo real, muito diferente dos contos de fadas que ocupam a capa das revistas.

É triste assistir ao noticiário da TV e ver que 60 segundos de reportagem foram destinados ao vazamento radioativo que aconteceu no mar do Japão, ontem. Uma matéria especial sobre as “sopas de inverno” ocupou pelo menos uns 3 minutos do horário nobre, em seguida. Que banalização é essa?

A televisão dormente segue conduzindo uma geração de dormentes, e nada causa estranheza, nada espanta a ninguém.

Mais e mais catástrofes atingirão diversos pontos da terra, especialmente as cidades costeiras. As águas do planeta estão poluídas, com detritos químicos e radioativos. Os ensaios nucleares realizados exaustivamente nos oceanos contaminaram todo nosso ecossistema. Nossos corpos e mentes já sofrem essas influências, ainda que não percebamos o quanto limitados estamos.

Logo o dinheiro perderá progressivamente seu valor, e as sociedades ficarão desorientadas pois estão hoje vivendo em função do dinheiro e de falsos referenciais.

Os "doutores" e "cientistas" não terão tempo de rotular todos os acontecimentos e doenças que surgirão, ficando sua ciência fria sem muita função, já que não pode mudar as realidades.

A ciência do homem não cria. O homem desconhece o fogo, o princípio ígneo que está em tudo que há vida. A força da natureza possui em si uma ciência, uma ciência viva, mas esta ciência opera misteriosamente através de mecanismos desconhecidos. Por mais intelectuais e investigativos que tenhamos nos tornado, o auto-fascínio nos impede de ver além. Diante disso tudo, os burocratas e líderes desse mundo também ficarão sem norte, sem saber o que fazer.

A nós cabe despertar a consciência, voltar à nossa origem, essência. Esse tempo que vem necessitará de seres humanos mais inteligentes, mais nobres, com muito mais amor e capacidade para enfrentar esse cenário terrível. Devemos ser mestres em harmonia, para fazer existir harmonia mesmo nos cenários mais desarmônicos e cruéis. Temos nosso verbo, nossas ações, nossa voz.

A nova terra vem. Será que estaremos lá?

Força amigos. “Quem disse que tudo está perdido? Eu venho oferecer meu coração.”

Reportagem BBC
http://www.bbc.co.uk/portuguese/pop_video/070716_video_terremoto_pop.shtml

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2007/07/070716_terremotosjapaofn.shtml

sábado, 14 de julho de 2007

APOIOS


Pessoal, desde que chegamos à SP, há um ano e meio atrás, enfrentamos muitas dificuldades, que foram muito úteis para nosso crescimento.


Mas também recebemos o apoio de muitas pessoas. Muitas mesmo, isso é impressionante!


Além das pessoas que nos ajudaram e ajudam, de diversas formas, existem 3 empresas que colaboram conosco. Esse texto aqui vem como uma forma de manifestar nosso agradecimento de forma pública a essas organizações.


A luthieria WGABRIEL foi a primeira empresa a investir no VOZ, aqui em SP. Hoje, nós tocamos com violões incríveis, feitos à mão pelo Gabriel e sua equipe de artesões. Tudo começou quando, num acidente terrível, a mão de um de nossos violões quebrou, poucos dias antes do nosso primeiro show aqui na capital paulista. Eles consertaram pra nós, e logo formamos uma amizade muito grande. É impressionante o trabalho dessa turma! Nós vamos postar mais depois sobre a construção dos nossos violões, num tópico especial.

A RUNNA, a empresa que fabrica nossos Cajones e Bombos, é conterrânea lá de Santa Maria. O trabalho deles é incrível... são instrumentos muito especiais, cheios de sentimento. Nós ficamos honrados de fazer parte da família Runna!

E a PLAYTECH, com toda a sua equipe que agradeço aqui no nome do Igor, acreditou também na gente. Um aperto de mão foi suficiente para mostrar a que viemos, e hoje temos a felicidade de contar com a consultoria técnica muito especializada dos caras. São mais que apenas vendedores; lá se nota o respeito e a atenção que vai além das relações meramente comerciais.

Nossa gratidão fica aqui manifestada não só pelas empresas, obviamente; mas por cada um que multiplica nossa força, participando, vibrando, ecoando conosco. O VOZ não tem um foco em si mesmo, nos três caras ali da ilustração. Nosso trabalho representa algo que não tem nome, que é uma busca constante e que pode ser sentida internamente por todos que estiverem na mesma trilha.

Obrigado, de coração!

www.wgabriel.com.br
www.runnadrums.com.br
www.playtech.com.br

sexta-feira, 13 de julho de 2007

ILHA GRANDE


O VOZ participou de mais um festival nacional de música, o XI Festival de Música e Ecologia de Ilha Grande. O concurso recebeu mais de 700 músicas e lá estava, entre as 30 selecionadas, "Mira".

Dessa vez fomos à final, ficamos entre os 12 selecionados. Concorrendo à melhor canção, levamos o prêmio de 3 lugar.

O nível estava bem alto, tanto das músicas como das performances. Esse cenário alternativo dos festivais revela um espaço artístico muito rico e pra nós está sendo como uma verdadeira escola.

Ilha Grande é um paraíso natural. O Vinícius nos mostrou alguns líquens rosados nas árvores, explicando que tal manifestação da natureza é um sinal de baixíssima poluição no ambiente.

O ar lá é diferente, puro. A paisagem é belíssima. Para chegar lá, é preciso ir de barco, que sai de Angra dos Reis e a viagem leva umas 2 horas. Na volta deu medo pois o barco estava cheio de gente e jogava muito com as ondas!

A rusticidade da ilha "achata" as diferentes classes sociais. Os "nativos" misturam-se aos turistas e ali se encontra uma verdadeira "torre de babel". Ficamos numa pousada chamada "Mata Virgem", super simples e fomos muito bem acolhidos. Na ilha não existem carros. Mais de 100 músicos carregaram seus equipamentos no "lombo" ou com a ajuda de carretos.


Ficar Ilhado foi muito legal! E claro que achamos um tempinho pra ir no mar, na praia do abraaão. O que tinha de bonito tinha de GELADO!!! hehehe


Um lugar tão bonito e harmônico como Ilha Grande causa um choque na consciência. Um paraíso vivo e real nessa terra nos fez meditar sobre harmonia, lógica, espaço, tempo. E nos fez constatar, pelo contraste, que indiscutivelmente o homem não sabe viver. Coisa braba tchê...

E tomamos uns sorvetes lá com o Victor. Essa gurizada aí da foto é massa... FORÇA!!!

 
overflow-x:hidden;